Hackathon 2022 fomenta Cultura da Inovação

Ruan Azevedo Gonçalves, 21 anos, e Eliziani Casarin, 26, foram os destaques dos três dias de imersão tecnológica e conquistaram a primeira colocação no Hackathon 2022, que aconteceu em Canoas.

Além de uma premiação em dinheiro, a dupla foi contemplada com cursos de mentoria, com o segundo módulo do Maker Academy e recebeu ainda o convite para participar do programa de Treinee da Sispro – empresa especializada na criação de software de gestão empresarial, que sediou a competição. Ruan, Eliziani e outros 10 participantes foram desafiados pelos organizados do evento a criar um aplicativo (inédito e inovador), de inventariar bens patrimoniais (o SeuPAT), através da ferramenta Maker No-Code, tecnologia de ponta criada pela Softwell Solutions, empresa parceria da atividade, assim como a I-Pensare Educação, Uniritter e Grupo Ânima, que se fizeram presentes na disputa.

A maratona, idealizada para aguçar a criatividade de maneira desafiadora e divertida, se propõe a fortalecer o potencial criativo dos participantes através de soluções tecnológicas capazes de melhorar a experiência dos usuários, desenvolvendo soluções inteligentes e inovadoras.

A atividade foi realizada nos dias 17, 18 e 19 de novembro e trabalhou com o sistema inédito low-code e no-code. “É a primeira vez que o RS sedia um evento com a tecnologia low-code e no-code. O Hackathon tem o intuito de gerar cultura de inovação e colaboração, pois é uma maratona de desenvolvimento colaborativo para entregar um programa, através de um problema real de uma empresa”, disse o diretor de marketing e de UX da Sispro, Fernando Batistella.

A ferramenta Maker No-Code é uma plataforma tecnológica de desenvolvimento de aplicativos, com alta performance que, segundo Batistella, é uma tendência de mercado. “Ela acelera o desenvolvimento de software. Existem pesquisas que apontam que até 2025 mais de 50% dos aplicativos serão desenvolvidos nesta tecnologia. Independente de vencedores, a experiência e o conhecimento que os participantes adquiriram aqui, é única e exclusiva. Poucos profissionais conhecem essa ferramenta. Essa tecnologia, em si, é um divisor de água para o mercado”, pondera o UX da empresa.

Tanto Ruan, quanto Eliziani, estavam despretensiosos quanto a participação no evento. A intenção, segundo eles, era testar os conhecimentos e adquirir experiência. Para Eliziani, a ideia era conhecer pessoas da área de tecnologia. “Me desafiar com a criação do aplicativo e dar o meu melhor pela equipe na competição. Mas não cheguei a imaginar que iria ganhar primeiro lugar, foi uma surpresa. Estou feliz e pretendo demonstrar com resultados que também escolhi a empresa.” Ruan disse que definitivamente foi uma das experiências de aprendizado mais importantes da qual já participou. “Eu realmente entrei para adquirir conhecimento e aprender com quem já tem o know-how em relação a ferramenta Maker. Graças aos instrutores e à minha parceira de equipe eu pude crescer mais do que eu esperava. Acredito que este momento vai ser o pontapé inicial que minha carreira precisava. Vou abraçar esta oportunidade e fazer o possível para aproveitar ao máximo essa chance. Quero crescer junto com a empresa que abriu as portas para mim.”

O gerente executivo da Softwell Solutions, Adriano Barbosa, explica que todos os participantes passaram, antes, por uma capacitação com a tecnologia Maker No-Code, para só depois ingressarem no Hackathon. “Nós da Softwell somos os fabricantes da plataforma e o evento objetiva justamente a construção de uma solução tecnológica empresarial, real, em cima desta tecnologia.”

As oportunidades, segundo ele, vão surgir a partir de agora, baseada neste novo conhecimento, pois esta plataforma é utilizada no mundo inteiro. “Ela permite mais facilidade em programar sistemas, aplicativos, sistemas de web de gestão. É a nova tendência do mercado. Existe um mundo de possibilidades e isso possibilita uma melhor inserção no mundo dos negócios e serviços, pois é uma ferramenta que consegue atingir os objetivos e atender a demanda. O mercado de tecnologia ainda é muito defasado de mão de obra e de profissionais qualificados.”

O Maker No-Code, segundo ele, permite que pessoas que não sejam especialistas em programação, consigam fazer sistemas. “Esse é o diferencial.” O CEO da I-Pensare Educação, Jonas Loss, caracteriza o Maker No-Code como uma tecnologia mais ágil e assertiva. “É uma tecnologia que não requer todo o conhecimento de um programador. A grande sacada é a facilidade na produção do sistema e a otimização de tempo.”

Para o CEO, o Hackathon é a porta para o empreendedorismo. “Eu aprendo, eu aplico e eu empreendo. A experiência da maratona possibilita isso. Fazer o sistema sozinho, distribuir e vender.”

Fonte: SISPRO por Fernanda Bassôa

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